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Pessoas com Deficiência: um glossário o pertencimento

  • Foto do escritor: Muda Disso
    Muda Disso
  • 24 de out. de 2024
  • 3 min de leitura

Atualizado: 11 de nov. de 2024


Quantas vezes você já se perguntou o que realmente significa ser uma pessoa inclusiva no ambiente de trabalho? Muitas vezes, pensamos que a inclusão de pessoas com deficiência (PcD) se resume a garantir acessibilidade física, mas isso é apenas a ponta do iceberg.


Neste glossário, convidamos você a embarcar em uma jornada que vai além das definições. Vamos explorar como pequenas ações e compreensões podem transformar os ambientes ao seu redor e abrir portas para uma verdadeira inclusão.





1. Pessoa com Deficiência (PcD)


Viver em uma sociedade onde muitas vezes somos definidos por características, e não por potencialidades, pode ser sufocante. A Lei Brasileira de Inclusão (LBI) ensina que a deficiência não está na pessoa, mas nas barreiras ao seu redor que limitam sua plena participação. A verdadeira inclusão começa ao reconhecer as pessoas com deficiência como indivíduos que, assim como qualquer outro, merecem oportunidades iguais para contribuir com a sociedade.


Dica da Muda Disso: A pessoa vem em primeiro lugar, com suas virtudes, sonhos e habilidades. Use a terminologia correta para reforçar essa ideia.


2. Acessibilidade


A acessibilidade vai muito além de rampas e elevadores. Ela garante que todas as pessoas, independentemente de suas características, possam acessar o mundo com segurança, dignidade e autonomia. Isso inclui ambientes físicos, digitais e sociais, bem como interações cotidianas.



3. Desenho Universal


O desenho universal é a prática de projetar produtos, ambientes e serviços que possam ser utilizados por todos, sem a necessidade de adaptações. Essa abordagem promove a inclusão ao contemplar a diversidade humana desde o início, tornando os ambientes mais acessíveis e acolhedores para todas as pessoas.


Dica da Muda Disso: Pergunte antes de ajudar uma pessoa com deficiência e respeite sua capacidade de autonomia. Aceitar ajuda também é importante quando oferecida.


4. Tecnologia Assistiva


A tecnologia assistiva inclui ferramentas e dispositivos criados para aumentar a autonomia de pessoas com deficiência. Isso abrange desde bengalas e cadeiras de rodas até softwares de leitura de tela, ajudando a eliminar barreiras que limitam a participação plena em atividades diárias, trabalho e estudo.



5. Tipos de Barreiras


Para as pessoas com deficiência, as barreiras são reais, mesmo quando invisíveis. Elas podem se manifestar de várias formas:


  • Urbanísticas: Obstáculos nas ruas que dificultam a mobilidade.

  • Arquitetônicas: Falta de acessibilidade em edifícios e espaços públicos.

  • Nos Transportes: Ausência de adaptações para transporte público.

  • Nas Comunicações: Dificuldades para acessar informações devido a formatos inacessíveis.

  • Atitudinais: Comportamentos e preconceitos que limitam o pertencimento e a participação.


Dica da Muda Disso: Evite atitudes capacitistas. Busque conhecimento sobre a quebra de barreiras e pergunte diretamente à pessoa se ela precisa de alguma adaptação.


6. Comunicação Acessível


Comunicação acessível envolve garantir que todos possam se comunicar e ser compreendidos, independentemente de suas habilidades. Isso pode incluir o uso de Libras (Língua Brasileira de Sinais), braille, legendas e outras tecnologias que ampliem o acesso à informação.


Dica da Muda Disso: Inclua a pessoa na equipe como qualquer outro membro. Dialogue sobre diversos assuntos, não apenas sobre sua deficiência.


Espalhe esse Conhecimento!


Agora que você conhece os principais termos relacionados à inclusão de pessoas com deficiência, pense em como aplicá-los no dia a dia. Mais do que entender as definições, trata-se de transformar os ambientes ao seu redor — sejam físicos, digitais ou sociais. A verdadeira inclusão acontece quando reconhecemos que todos somos responsáveis por derrubar barreiras, uma a uma, para criar um ambiente onde todos se sintam pertencentes.


Ilustração de uma mulher negra sentada em uma cadeira de rodas, vista de perfil. Ela usa roupas com padrões vibrantes e coloridos, combinando elementos geométricos e abstratos. Ao fundo, há formas geométricas e desenhos coloridos em tons de laranja, rosa, verde e amarelo, que adicionam um toque artístico e dinâmico à composição. O cabelo da mulher está preso em um coque volumoso, e há traços gráficos em seu rosto, dando um efeito de colagem moderna.

 

Referências:


  • Lei Brasileira de Inclusão (LBI), disponível em Guia LBI Mara Gabrilli.

  • Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Informações sobre População com Deficiência no Brasil, 2021.


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